Jaques Wagner nasceu no Rio de Janeiro. Ele é casado com Maria de Fátima Carneiro de Mendonça e tem três filhos. Judeu, é também militante do movimento sionista desde a juventude. Em 2010, Wagner é candidato à reeleição ao governo da Bahia.[1]
Sua atividade política se inicia a partir de 1968 no movimento estudantil, quando presidiu o diretório acadêmico da Faculdade de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica (PUC). Entretanto, em 1973, Jaques Wagner passou a ser perseguido pela ditadura militar e teve que abandonar o curso de Engenharia, que nunca completou. Nesse mesmo ano mudou-se para Salvador e ingressou na indústria petroquímica no polo de Camaçari, no litoral da Bahia. Lá Wagner se tornou técnico em manutenção. Começou a atuar no Sindicado dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Sindiquímica), do qual foi diretor e presidente de 1987 a 1989. Conheceu Lula num congresso de petroleiros e, em 1980, ingressou no Partido dos Trabalhadores (PT). Nessa época, foi um dos fundadores do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no estado.[carece de fontes ]
Filiado ao partido desde então, Jaques Wagner elegeu-se deputado federal em 1990. Depois de três mandatos em Brasília, concorreu ao governo da Bahia em 2002 e obteve expressiva votação. Foi nomeado por Lula como Ministro do Trabalho e posteriormente em 2005, se tornou ministro das Relações Institucionais, assumindo a coordenação política do governo e suas relações com o Congresso Nacional.
Jaques Wagner elegeu-se governador do Estado, em outubro, apoiado por uma coligação dos seguintes partidos: PT, PV, PPS, PCdoB, PTB, PMN e PMDB. Este último indicou o candidato a vice-governador, o ex-deputado estadual Edmundo Pereira. A coligação não teve candidato a senador, mas apoiou informalmente o ex-governador João Durval Carneiro, que também é pai do atual prefeito da capital, Salvador, João Henrique Carneiro.
Em 1º de outubro de 2006, Jaques Wagner foi eleito governador da Bahia no primeiro turno das eleições, gozando da grande popularidade do Governo Lula no estado.[carece de fontes ] Apesar de as pesquisas indicarem uma vitória do seu adversário e predecessor no cargo, Paulo Souto, venceu com 52,89% dos votos válidos, num total de 3.242.336 votos.
A vitória de Jaques Wagner foi apontada pela imprensa nacional como o fim do carlismo, ou seja, da forte influência do ex-governador Antônio Carlos Magalhães na estrutura de governo do Estado da Bahia.[carece de fontes ] O próprio Jaques Wagner tratou de explicar, numa entrevista concedida à revista Caros Amigos, que sua vitória não foi surpresa para ele, uma vez que o grupo liderado pelo senador Antônio Carlos Magalhães arregimentava sempre cerca de 30 por cento dos votos em todas as eleições.
Em dezembro de 2006, seguindo o modelo do governo Lula, Wagner anunciou que pretende ter sob sua responsabilidade direta a administração dos recursos financeiros estaduais destinados a ações sociais.[carece de fontes ]
Às vésperas das eleições 2010, Jaques Wagner é cotado à releição ao governo da Bahia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Você tem opinião? Exponha!